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Diversidade e inclusão marcam a 16ª edição do FIMUS

Repórter Educom - Texto: Karla Nóbrega e Mariana Cantalice; Fotos: Mariana Cantalice; Edição de texto: Rosildo Brito, Hermano Junior

20 de jul. de 2025

Este ano participaram do evento, profissionais de diferentes gêneros, etnias e regiões do Brasil e do exterior

Além de um grande encontro musical, a 16ª edição do Festival Internacional de Música de Campina Grande (FIMUS) reforça seu papel como um evento comprometido com a representatividade e a inclusão. Ao reunir artistas negros, pessoas LGBTQIA+, imigrantes e profissionais de diferentes origens culturais e sociais, o festival amplia seu alcance e reafirma a importância da diversidade na cena musical. Mais do que um espaço de performance, o FIMUS se consolida como um ambiente de diálogo, escuta e visibilidade para diferentes vozes e trajetórias.

 

De 11 a 20 de julho, o festival apresentou diariamente uma programação diversa, tanto nos artistas que sobem ao palco quanto na equipe que atua nos bastidores. Com profissionais de diferentes gêneros, etnias e regiões do Brasil e do exterior, o FIMUS reafirma, por meio dessa construção coletiva, seu compromisso com o acesso democrático à arte e com a promoção da inclusão.


 

Diversidade e inclusão em todos os espaços do festival

 

A proposta inclusiva do FIMUS vai além das apresentações. Segundo Vladimir Silva, produtor e diretor do evento, há um planejamento cuidadoso para garantir representatividade em todas as áreas: artística, pedagógica e técnica. “Quando a gente organiza um festival, tem que pensar nessa diversidade geográfica, de gênero, de etnia, de pessoas com e sem deficiência, para que possamos ser um festival incluso e da diversidade”, afirma.


Vladimir Silva, diretor do FIMUS
Vladimir Silva, diretor do FIMUS

Ele acrescenta que essa preocupação está refletida na presença de pessoas da comunidade LGBTQIA+, de gênero neutro, homens e mulheres cis, pessoas com deficiência visual e professores com autismo integrando os diversos setores do FIMUS.

 

Além de promover a inclusão no palco e nos bastidores, Vladimir destaca a música como uma ferramenta poderosa de democratização cultural. Um exemplo disso foi a ação realizada no distrito de São José da Mata (PB), no dia 19 de julho, onde uma banda de pífanos e um rabequeiro se apresentaram para a comunidade local. Segundo ele, essa iniciativa reforça o compromisso do festival em levar a arte até onde o público está, especialmente em regiões que, muitas vezes, não têm acesso a espaços formais como o teatro. 

 

Ao ocupar escolas, creches, asilos e comunidades periféricas, o FIMUS rompe com a ideia elitista da música de concerto e reafirma que o acesso à arte é um direito de todos. A médio e longo prazo, a meta, segundo o idealizador do evento, é fazer com que essas pessoas passem a frequentar o teatro, compreendendo-o como um espaço aberto, gratuito e verdadeiramente democrático.


 

Inclusão também nos bastidores

 

Essa valorização da diversidade se estende também à produção do evento. Chris Pereira, 25 anos, integrante da equipe de produção geral do FIMUS e pessoa da comunidade LGBTQIA+, destaca a importância de trabalhar em um festival que valoriza a inclusão em todas as frentes. “É de extrema importância quando a gente olha para nossa equipe e vê que é uma equipe diversa, não só em etnias, mas também em gêneros, pessoas neutras, cis e trans”, afirma. Para Chris, essa diversidade enriquece o processo de produção e contribui para a construção de um evento mais sensível, acolhedor e alinhado com as pautas sociais contemporâneas.


Chris Pereira, integrante da equipe de produção do FIMUS
Chris Pereira, integrante da equipe de produção do FIMUS

Um festival que transforma

 

Ao promover encontros que atravessam fronteiras culturais, sociais e identitárias, o FIMUS reafirma sua missão de ser mais do que um festival: torna-se um agente de transformação. Iniciativas como essa mostram que é possível construir espaços onde a arte seja verdadeiramente coletiva, acessível e representativa. A cada edição, o festival amplia não só o alcance da música, mas também o entendimento de que diversidade e inclusão são pilares fundamentais para a cultura.



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