top of page

FIMUS promove uma imersão à diversidade de ações e vivências entre professores e estudantes do mundo da música

Repórter Educom - Texto: Arllanny Pereira; Fotografia: Clara Santos; Edição de texto: Rosildo Brito; Hermano Junior

18 de jul. de 2025

O Festival Internacional de Música (FIMUS), realizado em Campina Grande (PB), que prossegue até o próximo dia 20, é mais do que um festival musical. Em sua 16ª edição, o evento se consolida como uma valiosa experiência de vivências coroada pela diversidade, identidades, arte e aprendizado. E isso é constatado por meio da vasta programação elaborada e que, para além das atrações artísticas e culturais centradas na diversidade instrumental, oferece cursos a estudantes de diversos lugares do Brasil e do exterior que se reúnem para uma experiência de aprendizado extremamente enriquecedora para seus currículos. 

 

Este ano, o FIMUS reuniu cerca de 200 estudantes de 20 estados do Brasil. Os cursos são ofertados na Unidade de Música da UFCG (UNAMUS) durante toda a semana e proporciona um momento de integração entre professores e alunos e a troca de experiência entre os discentes. Além disto, eles têm, no evento, uma promissora oportunidade de capacitação acadêmica e futuro profissional. 

 

De acordo com o diretor do FIMUS, o professor Vladimir Silva, o contato direto com professores, possibilita com que muitos alunos saiam do evento para mestrado e doutorado, porque acabam ganhando bolsa de estudos e também podem chegar a participar de competições nacionais. “A possibilidade de alguém oferecer uma bolsa para um aluno desses é muito forte. Então, os cursos são importantes para expandir o horizonte profissional e de conhecimento dos alunos e da plateia em geral”, declarou. 

 

Paulina Villarreal, cantora mezzo-soprano e professora de canto lírico, destacou que o evento reúne pessoas de todo o mundo, com culturas diferentes, que vivem em contextos diferentes e permite troca de ideias entre os alunos e professores. Ela disse que pela variedade de artistas presentes, o evento oferece a possibilidade do artista de trabalhar em sua técnica, mas, além disso, um espaço para crescer emocionalmente e artisticamente.

 

“É troca de ideias, culturas, técnicas e identidades, cantamos em línguas diferentes, e eu mesmo que dou aulas há muito tempo, já encontrei novas peças, novo repertório que estou empolgada para cantar ou levar para meus alunos nos Estados Unidos”, destacou a professora e musicista.

 

Ariane Pedrosa, fagotista e professora de técnica Alexander, comentou que o FIMUS é um evento muito importante para a possibilidade do encontro, pela troca de experiências, pelos alunos terem a oportunidade de conhecerem professores que às vezes não seria possível de encontrarem e, principalmente, pela questão da colaboração de estar e fazer música juntos.

 

“Eu vejo que o festival traz uma diversidade de alunos, de vários estados, eu acho maravilhoso porque isso enriquece, além de proporcionar conhecermos um lugar diferente como Campina Grande e ainda existe a questão de podermos ver os concertos e o que cada um traz que acaba se tornando uma troca muito rica”, afirmou Ariane.



A experiência na fala dos estudantes


ree


Weverton Silva, 33 anos, é um dos estudantes que teve a oportunidade de participar do festival. Ele é de Campinas (SP) e mencionou que a relação dele com a música mudou depois dos cursos do FIMUS. “Eu tenho tido várias percepções que eu não tinha como músico na técnica de Alexander, por exemplo, prestar atenção no meu corpo, como essa consciência corporal ajuda a aprimorar o instrumento, no meu caso é a voz”, destacou.

 

Carollyne Gomes, 19 anos, de Campo Grande (MS), flautista, disse que a sua visão sobre a música também mudou, porque no FIMUS ela tem uma experiência diferente com o aprendizado, já que tanto na faculdade que ela estuda e aqui no festival os professores usam abordagens um pouco distintas, mas ainda assim, acaba agregando na música dela.

 

Para os estudantes, o festival é uma experiência muito boa e interessante, porque proporciona conhecer várias pessoas de lugares diferentes. “Esses eventos, assim, além de ter essa questão de toda a experiência que você tem nas aulas, ainda tem as trocas de conhecimento entre pessoas que você não teria no dia a dia”, disse Weverton. Carollyne ainda complementa: “A gente pega um choque de cultura, tanto com relação à comida e às vivências. E já que a gente tem o mesmo objetivo acaba se entrosando”. 

 

A programação do XVI Festival de Internacional de Música de Campina Grande e 9º FIMUS Jazz acontece até o dia 20 de julho com apresentações no Teatro Municipal, Unidade Acadêmica de Música da UFCG e no distrito de São José da Mata. Outras informações podem ser encontradas no site fimus.art.br e no Instagram @fimuscg. 

Asset 3.png
  • Branco Facebook Ícone
  • Branca ícone do YouTube
  • Branca Ícone Instagram

AFFINS PRODUÇÕES

 

Rua Otacilio Nepomuceno, 100 A
Caixa Postal C004
CEP: 58.410-160


Campina Grande - PB.

CEP 58.431-000.

fimuscg@gmail.com

REALIZAÇÃO

chancela funarte_4x.png

Este projeto foi fomentado pelo PROGRAMA FUNARTE DE APOIO A AÇÕES CONTINUADAS 2023

APOIO

Asset 1_4x.png
memuspb.png
tv paraiba.png
abem
anppom.png
rede ita.png
cnn.png
ru ufcg.png
1HgermsGLNEEHH2ogRJ2qK4QtKA002nj2=k.png

UFPB

ccta.png
ifpbcg (2).png
pennstate.png
syracuse.png
estonian.png
uofm-logo.png
prima.png
GOV PB.png
bottom of page