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Festival Internacional de Música de Campina Grande destaca legado de grandes nomes da cultura brasileira

Repórter Edcom - Reportagem: Iasmin Pereira; Fotografia: Francisco Alves; Edição de Texto: Rosildo Brito, Hermano Junior

20 de jul. de 2025

Nesta edição os homenageados foram de Chiquinha Gonzaga e José Alberto Kaplan pela sua contribuição à música no país.

O Festival Internacional de Música de Campina Grande (FIMUS) chegou à sua 16ª edição reafirmando seu lugar como um dos mais grandiosos e relevantes eventos desse gênero do país. Sua programação conta com a participação de instrumentistas de diversas partes do Brasil e do mundo, transformando Campina Grande (PB) num dos principais palcos da música clássica. 

                                    

Plateia lotada assistindo as apresentações do FIMUS
Plateia lotada assistindo as apresentações do FIMUS

Além de promover encontros musicais, o evento valoriza a memória, o legado e a história da música brasileira. Em 2025, a programação vem celebrando dois grandes nomes nesse cenário: Chiquinha Gonzaga e José Alberto Kaplan, artistas que exerceram uma trajetória simbólica e que, até hoje, inspiram músicos, pesquisadores e amantes da música.       



História e legado de Chiquinha Gonzaga


Chiquinha Gonzaga é a principal homenageada do XVI FIMUS. Nascida no ano de 1847, no Rio de Janeiro (RJ), foi uma compositora, pianista e maestrina que revolucionou o cenário musical nacional, tornando-se a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Uma de suas composições mais famosas é ‘Ô Abre Alas!’, considerada a primeira marchinha de carnaval do país.


A pianista rompeu diversas barreiras sociais e de gênero, inspirando inúmeras mulheres no meio musical. Durante a programação do XVI FIMUS, Maria Teresa Madeira, pianista e professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), apresentou um concerto inteiramente voltado para as obras e vida de Chiquinha.


Maria Teresa Madeira, pianista e professora de música.
Maria Teresa Madeira, pianista e professora de música.

“A Chiquinha foi uma mulher muito à frente do tempo dela, isso parece uma frase muito falada, mas é verdade, porque até hoje ela deixou um legado de força, de perseverança, de manter sua voz, e ela foi um marco muito importante na música brasileira”, afirmou a musicista. Maria Teresa destaca ainda que a Chiquinha é, para ela, uma inspiração, “eu tenho 30 anos de pesquisa de Chiquinha, 30 anos que eu toco Chiquinha e pesquiso a vida e a obra dela”, completa.


 

A memória de José Alberto Kaplan


O festival também rende tributo ao pianista, professor, compositor e maestro José Alberto Kaplan. O artista nasceu em Rosário, cidade argentina, em 1935, e naturalizou-se brasileiro. Kaplan chegou ao Brasil em 1961, quando desempenhou a função de professor de piano em Campina Grande, e em 1963 foi para João Pessoa (PB) onde atuou na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).


Vladimir Silva, idealizador e diretor do FIMUS, foi aluno de Kaplan e destacou a trajetória inspiradora do músico. “Deixou um legado enorme como professor de piano, como maestro, como pesquisador. E esse legado ainda está vivo hoje nos inúmeros alunos que ele conseguiu formar”, destacou.


O I Simpósio do FIMUS integrou a programação do festival em 2025 e trouxe o tema “José Alberto Kaplan: 90 anos de legado”.  Entre as atividades do evento foram incluídas mesas-redondas e apresentações artísticas em homenagem à obra do compositor.


 

Resgatando memórias e inspirando novas gerações


Ao celebrar a trajetória e obra de artistas como Chiquinha Gonzaga e José Alberto Kaplan, o FIMUS realiza um resgate histórico da música e repassa para as novas gerações o patrimônio cultural deixado por músicos que marcaram o cenário musical brasileiro. “A gente precisa, então, conhecer os nossos artistas locais, a nossa música, para poder seguir adiante, fazendo algo de novo e levando esses nomes adiante por gerações e gerações”, declarou Vladimir Silva.


Apresentação do Coro Contemporâneo de Campinas (SP)
Apresentação do Coro Contemporâneo de Campinas (SP)

O festival se consolida, portanto, como um espaço que acolhe histórias e proporciona novos encontros, inspirando inovadores caminhos para a música. Sua programação diversa revela o caráter plural do ciclo de apresentações e constrói pontes que garantem que o legado de grandes músicos continue vivo, motivando o engajamento dos artistas e dos públicos que vão ao encontro das expressões artísticas que transformam, unem e renovam.


A programação do XVI Festival de Internacional de Música de Campina Grande e 9º FIMUS Jazz neste domingo, dia 20 de julho, com apresentações no Teatro Municipal. Outras informações podem ser encontradas no site fimus.art.br e no Instagram @fimuscg. 


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